Nas primeiras duas décadas do século XX, as pesquisas de Freud e as incertezas políticas criaram o ambiente perfeito para o surgimento de mais um movimento artístico que criticasse a frágil condição humana diante de um mundo cada vez mais complexo.
O surrealismo é um movimento artístico onde há a forte representação do subconsciente e irracional. Este movimento artístico surge todas às vezes que a imaginação se manifesta livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle.
A livre associação e a análise dos sonhos, ambos métodos da psicanálise freudiana, transformaram-se nos procedimentos básicos do surrealismo, embora aplicados a seu modo. Por meio do automatismo, ou seja,
qualquer forma de expressão em que a mente não exercesse nenhum tipo de controle, os surrealistas tentavam plasmar, seja por meio de formas abstratas ou figurativas simbólicas, as imagens da realidade mais profunda do ser humano: o subconsciente.
qualquer forma de expressão em que a mente não exercesse nenhum tipo de controle, os surrealistas tentavam plasmar, seja por meio de formas abstratas ou figurativas simbólicas, as imagens da realidade mais profunda do ser humano: o subconsciente.
O surrealismo também teve e tem como principais objetivos impedir que o impulso cético e crítico do homem impere todo o tempo. Usa muito dos impulsos psicológicos da pessoa que pratica a arte, ignorando todo e qualquer padrão, tendo nas maiorias das vezes sua base em sonhos.
Em suma, surrealismo é a arte do povo criada pelo povo para o povo. Neste movimento, todos são artistas pois não há um padrão a ser seguido. Se a obra foi criada sem qualquer impulso, pode ser considerada uma obra surrealista.
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